Fórmula E: Di Grassi tenta marca pessoal em Mônaco
Brasileiro já foi duas vezes segundo
colocado em uma das pistas mais emblemáticas da fase heroica do esporte a
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Terceiro
colocado no Campeonato Mundial de Fórmula E, Lucas Di Grassi volta a brigar
pela liderança da competição no próximo sábado (11) em uma pista mais do que
especial: o traçado de rua de Mônaco. Uma das referências do automobilismo
mundial tanto pelo significado histórico quanto pelo risco que representa, a
pista do Principado realizou sua primeira corrida no estilo Grande Prêmio
ainda em 1929, passando a ser desde então um dos objetivos de carreira de
todos os principais pilotos do esporte. Não é a toa que, até hoje, o recorde
de vitórias na F-1 seja de Ayrton Senna, com seis primeiros lugares. “Ganhar em
Mônaco é algo único. Um marco na vida do piloto”, comenta Di Grassi. “E é
lógico que ajuda na briga pelo título. Então essa talvez seja a prova que
mais gostaria de vencer este ano. Tanto por uma questão de realização pessoal
quanto pela estratégia de tentar o título. Temos carro e equipe para isso”,
continua o brasileiro da Audi Sport Abt Scheffler. Di Gassi soma 70
pontos no terceiro lugar do torneio, empatado com o português António Félix
da Costa (Portugal, BMW Andretti). O brasileiro está a 11 pontos da liderança
em uma temporada bastante imprevisível. “O campeonato está totalmente aberto.
E o que vai definir as coisas será a constância na obtenção dos resultados –
e não vitórias isoladas. Objetivos pessoais a parte, terminar a corrida na
frente é importante, mas o que vale é sua posição na tabela”, resume ele,
lembrando que a temporada teve até aqui vencedores diferentes nas oito etapas
disputadas. “Essa alternância é incrível. Dá para arriscar que dificilmente
teremos um campeão com três vitórias, por que as demais estarão distribuídas
entre os outros pilotos. Quem ganha com isso são os fãs”, completa o campeão
mundial de 2017. O traçado de
Mônaco integra o calendário da Fórmula E a cada dois anos. O brasileiro Di
Grassi possui um excelente histórico nessa prova, com dois segundos lugares
em 2015 e 2017, além da pole position na etapa mais recente. A Fórmula E
utiliza um traçado ligeiramente modificado, com 1.765 metros, sendo o mais
curto do calendário. “A pista é exigente e todos sabem que aqui as
ultrapassagens são muito complicadas. Então, largar na frente é importante
para um bom resultado”, finaliza o brasileiro. Confira a
classificação da F-E: 1) Robin Frijns (Holanda, Envision Virgin Racing), 81
pontos; 2) Andre Lotterer (Alemanha, DS Techeetah), 80; 3) António Félix da
Costa (Portugal, BMW Andretti) e Lucas Di Grassi (Brasil, Audi Sport Abt
Schaeffler), 70; 5) Jérôme D’Ambrosio (Bélgica, Mahindra), 65; 6) Jean-Eric
Vergne (França, DS Techeetah), 62; 7) Mitch Evans (Nova Zelândia, Panasonic
Jaguar Racint), 61; 8) Daniel Abt (Audi Sport Abt Schaeffler), 59; 9) Sam
Bird (Inglaterra, Envision Virgin Racing), 54; 10) Edoardo Mortara (Suíça,
Venturi Team), 52 pontos. Vencedores em
2019: 1ª etapa, Ad
Diriyah (Arábia Saudita), António Félix da Costa (Portugal), BMW Andretti 2ª etapa,
Marrakesh (Marrocos), Jérôme D’Ambrosio (Bélgica), Mahindra 3ª etapa,
Santiago (Chile), Sam Bird (Inglaterra), Envision Virgin Racing 4ª etapa,
Cidade do México, Lucas Di Grassi (Brasil), Audi Sport Abt Schaeffler 5ª etapa, Hong
Kong (China), Edoardo Mortara (Suíça), Venturi Racing 6ª etapa, Sanya
(China), Jean-Eric Vergne (França), DS Techeetah 7ª etapa, Roma
(Itália), Mitch Evans (Nova Zelândia), Panasonic Jaguar Racing 8ª etapa, Paris
(França), Robin Frijns (Holanda), Envision Virgin Racing |